DOM ODILO SCHERER CELEBRA MISSA DE SANTO IVO NESTA SEGUNDA-FEIRA
19/05/2008
A missa acontecerá na Paróquia de Santo Ivo (Largo da Batalha, 99 com Rua Pedro de Toledo, Ibirapuera, telefones 3244-2014 e 3291-8202) e marca a data da morte e da canonização de Santo Ivo. A Missa é aberta a todos os funcionários das entidades do sistema judiciário e à sociedade.
Para o presidente da OAB SP - Luiz Flávio Borges D’Urso – a presença de dom Odilo Scherer honra os 260 mil advogados do Estado. “ A reverência a Santo Ivo tem referência na sua existência real. Ele não está apenas no imaginário dos fiéis. Exerceu a advocacia com imparcialidade, grande zelo e retidão e dedicou-se à causa dos pobres, sobretudo. Portanto, resgata a figura emblemática da advocacia na Justiça e a homenagem é uma oportunidade para um encontro de confraternização dos operadores do Direito de São Paulo, no qual poderemos pedir uma proteção e refletir sobre essas profissões regidas pelo padroeiro, que exigem muita dedicação, imparcialidade e serenidade”, diz D’Urso, destacando a oportunidade do fortalecimento e do congraçamento da “família forense”, afirma D´Urso.
História
Filho de lordes, Santo Ivo nasceu em 1253, em plena Idade Média, na região da Bretanha, uma região administrativa do oeste da França com uma larga costa litoral entre o Canal da Mancha e o Oceano Atlântico, cuja capital é Rennes. Em 1267 ingressou na Universidade de Paris, onde graduou-se em Direito Civil. Depois de formado (em 1277), mudou-se para Orléans para estudar Direito Canônico. Em 1280, quando voltou à Bretanha, após receber as primeiras ordens, foi designado como "oficial" (ou juiz eclesiástico) da arquidiocese de Rennes, a capital dos bretões.
Estudou também as Escrituras e entrou para a Ordem Terceira Franciscana tempos depois, em Guigamp, e, em 1284, foi nomeado "oficial" pelo Bispo de Tréguier. Demonstrava grande zelo e retidão no cumprimento de seus deveres e não hesitava em resistir às injustas taxações do rei, que considerava uma invasão aos direitos da Igreja. Por sua caridade ganhou o título de advogado e patrono dos pobres. Depois de ser ordenado, foi designado para a paróquia de Trendrez (1285) e oito anos depois (1303) mudou-se para Louanne, onde morreu no dia 19 de maio. Foi enterrado em Tréguier e canonizado em 19 de maio de 1347 pelo papa Clemente VI.