O velho ditado “quem não é visto, não é lembrado” nunca fez tanto sentido quanto agora, quando virou praticamente obrigatório ter uma presença digital. Mas qual rede usar? O que postar? Como separar o que é profissional do que é pessoal? Existem algumas orientações que são parte do senso comum, mas é claro que cada profissional cria suas próprias estratégias.

O primeiro passo é identificar se a intenção é usar redes e plataformas para mostrar o trabalho que já é feito ou iniciar uma produção de conteúdo sobre algum tema específico, no qual tenha autoridade e expertise, para se tornar um creator remunerado a partir da audiência. São caminhos diferentes, mas um pode até levar ao outro.

É muito comum uma pessoa da área de comunicação, por exemplo, começar a publicar conteúdo sobre determinado tema ou criar um podcast e, depois de alcançar consistência e audiência, passar a se dedicar a isso como atividade principal, já remunerada.

Outra consequência de uma presença digital bem construída é receber convites para emprego ou para participar de palestras, eventos e entrevistas na imprensa. Para o caso de profissionais autônomos, demonstrar sua expertise nas redes muitas vezes aumenta a clientela. Além disso, leva a um relacionamento proveitoso com os jornalistas. Também é essencial para construir networking.

Entrevistamos dois profissionais: a jornalista Mara Bianchetti, de 37 anos, especializada na cobertura de economia no Diário do Comércio, o único veículo especializado em gestão e negócios de Minas Gerais, e o psicólogo clínico Sergio Manzione, 61 anos, com 35 anos de atuação, que há cinco anos criou o podcast Psicologia Cotidiana. Ele também é colunista e autor do livro “Viva Sem Ansiedade – Oito Caminhos para uma Vida Feliz”.

Ambos, de formas diferentes, postam conteúdos nas redes sociais e colhem frutos de suas estratégias. Vamos contar como tem sido a experiência deles.