
Leonardo Sica, presidente da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo), esteve presente no ato “50 anos da morte de Vladimir Herzog – O processo Herzog, a sentença que condenou a União”, realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na segunda-feira (10). O evento reuniu juristas, jornalistas, advogados e representantes da sociedade civil em defesa da democracia e dos direitos humanos.
O encontro marcou meio século da morte do jornalista Vladimir Herzog, assassinado nas dependências do DOI-Codi, em 1975, durante a ditadura militar. A cerimônia teve como objetivo preservar sua memória e reforçar o compromisso das instituições brasileiras com a liberdade e o Estado Democrático de Direito.
“Um evento como esse nos dá a dimensão para enfrentar os desafios do nosso tempo. Para enfrentarmos com clareza, com honestidade, e para situar as coisas, especialmente no tempo que temos de narrativas, de autoverdade, de desinformação ou mentira mesmo. Temos tanta mentira e desinformação propagada que é importante reafirmarmos certas verdades”, disse Leonardo Sica. “Muitas vezes comparam o momento que estamos vivendo com a ditadura e eu sempre respondo que não estamos vivendo nada pior do que foi a ditadura e que ao reproduzir esse discurso, nós estamos banalizando o que foi a ditadura”, acrescentou o presidente da Ordem.
Participaram do ato representantes do Instituto Vladimir Herzog, da Comissão Arns, da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP), do Centro Acadêmico XI de Agosto e da Associação dos Antigos Alunos da FDUSP.




