
A OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo) avançou mais uma etapa em direção à sustentabilidade ao inaugurar, na última sexta-feira (25), duas novas usinas solares nas Subseções de Guaratinguetá e Cruzeiro. As unidades integram o projeto de transição energética da Secional paulista, que visa substituir a matriz energética das 257 Subseções por fontes renováveis, gerando economia e promovendo a preservação ambiental.
Em Guaratinguetá, a central de microgeração fotovoltaica conta com 72 painéis solares de 550W, com capacidade para alimentar 40 kW de inversores. A geração estimada é de 53,3 MWh/ano, com potencial de reduzir 51,89 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera por ano. Já em Cruzeiro, a usina é composta por 46 painéis de mesma potência, conectados a 20 kW de inversores, com geração anual estimada em 34,07 MWh e redução de 33,15 toneladas de dióxido de carbono. Juntas, as placas ocupam uma área de mais de 310 metros quadrados nos telhados das duas Casas da Advocacia.
"A gente faz usinas para abastecer várias Subseções. Em breve, teremos cerca de 20 usinas gerando energia para todas as 257 Subseções do estado. Algumas usinas menores, outras maiores, mas pretendemos produzir 100% da nossa energia", afirmou o diretor-tesoureiro da OAB SP, Alexandre de Sá Domingues, que participou das duas inaugurações. As usinas de Guaratinguetá e Cruzeiro se somam a unidades já instaladas nas cidades de Araras, Cotia, Votuporanga, Ilha Solteira e Três Fronteiras.

A energia gerada pelas usinas é inserida na rede das concessionárias, e os créditos retornam para abater o consumo das Subseções vinculadas à mesma distribuidora. Desta forma, as Subseções beneficiadas chegam a pagar apenas a tarifa mínima na conta de energia e sem as oscilações impostas pelas bandeiras sazonais.
As novas instalações em Guaratinguetá e Cruzeiro reforçam o compromisso da OAB SP com a sustentabilidade e servem de modelo para outras instituições públicas e privadas. Além da redução de custos, a adoção de fontes limpas contribui com metas globais de descarbonização e consolida a advocacia paulista como agente ativo da transformação ambiental.

