
No Dia do Empreendedorismo Feminino, 19 de novembro, as mulheres ocuparam espaço na OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo) para um debate qualificado sobre a atuação feminina na área extrajudicial. Promovido pelas comissões de Notas e Registros Públicos da OAB SP e de Desjudicialização do Conselho Federal da OAB SP, o primeiro encontro sobre o tema demonstrou a potência da área de atuação profissional para a advocacia.
Em um cenário com mais 400 mil profissionais inscritos, a vice-presidente da Secional paulista, Daniela Magalhães, destaca durante a abertura do evento que os profissionais da área trabalham como consultores, intermediadores e facilitadores. “Assim garantimos a segurança jurídica nos conflitos e procedimentos. Isso é contribuir com a Justiça sem levar esse processo ao poder Judiciário”, afirma.
Para a advocacia, a área é uma oportunidade de ter honorários de forma mais célere, menos burocrática. Magalhães também comentou como este pode ser um ramo que desperta a cultura empreendedora na advocacia e, para atender esse perfil a OAB SP realiza o programa da Aceleradora de Escritórios, que está com inscrições abertas para a sua versão imersiva, a Aceleradora Experience, programada para os dias 11, 12 e 13 de dezembro. O projeto fortalece o empreendedorismo jurídico e impulsiona o crescimento sustentável de escritórios do Estado de São Paulo.
No evento desta quarta-feira (19), a presidente da Comissão de Direito Notarial e de Registros Públicos da OAB SP, Rachel Ximenes, destacou que o objetivo da comissão é realizar ações que facilitem o dia a dia da advocacia. De acordo com ela, a advocacia extrajudicial se consolida cada vez mais entre a categoria, com as mulheres sendo a força que faz a diferença no setor.
O presidente da Comissão de Desjudicialização do CFOAB, Tiago de Lima Almeida, reforçou que a discussão envolvendo o extrajudicial “é mais do que conveniente, ela é necessária. Essa justiça multiportas é uma obrigação não só dos advogados, mas da própria sociedade”. Para o profissional, essa atuação busca um melhor ambiente judiciário, que hoje se encontra abarrotado de processos.
Para a primeira presidente mulher do Colégio Notarial do Brasil, Giselle Oliveira de Barros, os notários têm feito importante trabalho em todos os processos de desjudicialização realizados no país. “Temos orgulho de estarmos participando deste processo de extrajudicialização. Respondemos à sociedade o que ela espera de nós.” Ao longo do dia, as especialistas e os especialistas convidados trataram sobre aspectos importantes da área e os principais desafios, como questões que envolvem inventário, usucapião, planejamento sucessório, divórcio e separação extrajudicial, due diligence em compra e venda de imóveis e incorporações imobiliárias.




