Iniciativa da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo), por meio da Comissão de Direitos Humanos, a 2ª edição do Moot Sistema Interamericano de Direitos Humanos se consolida a modalidade como uma das principais competições acadêmicas da área. A grande final aconteceu nesta quinta-feira (6), na sede institucional da Secional Paulista, com a presença de juristas, representantes de universidades e estudantes. A primeira etapa da competição foi realizada na ESA OAB SP (Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo).
O moot court é uma simulação de julgamento com base em casos fictícios, na qual os participantes elaboram e defendem argumentos jurídicos em forma escrita e oral. A prática fortalece a oratória, o raciocínio jurídico e o domínio técnico, formando profissionais mais preparados para a advocacia atual.
Entre as universidades finalistas estiveram: Universidade Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie) - Higienópolis; Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp); Centro Universitário Doutor Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente Presidente Prudente; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); Centro Universitário Padre Albino (Unifipa) - São Francisco; Unifecaf - Taboão da Serra; Universidade Nove de Julho (Uninove) e Universidade Metodista de São Paulo - Rudge Ramos.
Durante a abertura, Camila Torres, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Secional, destacou o amadurecimento e o talento dos participantes: “É um exercício de coragem e um treino para a advocacia. Ver vocês se colocando como profissionais, debatendo com tanta competência, percebemos o quanto vocês são talentosos”.
O coordenador do núcleo de Memória da Comissão de Direitos Humanos e do MOOT da OAB SP, Flávio de Leão Bastos, reforçou o objetivo de consolidar o evento no calendário acadêmico: “Queremos que a competição se torne tradicional no cenário nacional e internacional. Todos os debates foram de alto nível, e os participantes mostraram o quanto o Direito Internacional e os Direitos Humanos são áreas que demandam profissionais comprometidos.”
A mesa de abertura também contou com a participação da presidente da Comissão de Direitos Humanos da Subseção de Santo Amaro, Shirley Cândido Claudino.
A competição
A advogada e professora do Centro Universitário Padre Albino (Unifipa), Ana Paula Polacchini de Oliveira, elogiou a iniciativa da OAB SP e o nível dos debates apresentados pelos estudantes: “Eventos como o Moot possibilitam o desenvolvimento de diversas habilidades e competências nos alunos, contribuindo para a promoção dos direitos humanos. Agradeço à OAB SP por proporcionar, dentro da Casa da Advocacia, uma competição saudável, que promove a interação entre instituições e aborda uma temática tão importante e essencial para a formação jurídica.”
O mestre e defensor dos direitos humanos, Robson de Oliveira, que integrou a banca julgadora do II Moot, também destacou a qualidade técnica e o comprometimento das equipes: “Eu adoro ver essa versatilidade dos alunos, a eloquência com que eles trazem, principalmente a paixão. Não tenho dúvidas que eles serão excelentes advogados. Que a gente possa cada vez mais estimular a percepção dos alunos em relação a temas fundamentais, que são diretamente ligados aos direitos humanos, porque afinal de contas o direito nasce em decorrência da necessidade das pessoas.”
A banca de juízes contou ainda com a participação das advogadas Gabriella Fregni e Carolina Santos, professora, pesquisadora e responsável pela Comissão de Meio Ambiente Digital da OAB SP, que contribuíram para a avaliação das equipes finalistas.
A grande final e o protagonismo feminino
Marcada pelo protagonismo feminino, a equipe vencedora do Moot foi a do Centro Universitário Doutor Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente. Além dos certificados de participação, a competição premiou os vencedores em cinco categorias: melhor equipe, melhor trabalho, melhor memorial escrito, melhor representação de vítima e de Estado e melhor orador.
A estudante Luiza Carrijo, integrante da equipe campeã, destacou o aprendizado proporcionado pela experiência: “Foi muito válido aprofundar nesse tema, especialmente para a carreira jurídica e na defesa do Estado. Aprendemos a equilibrar empatia e técnica, compreendendo a importância dos quesitos formais e da admissibilidade no momento de fazer uma defesa.”
Já Amanda Tiemi Tsutida Kawakami, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Higienópolis), vencedora na categoria melhor oradora, ressaltou o impacto pessoal e profissional da competição: “Foi uma experiência incrível! Treinamos muito mais do que o conhecimento técnico, aprendemos a ter confiança na fala, desenvolver o espírito de equipe, tudo isso engloba, agrega muito mais.
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