Conferência de Direito e Agronegócio

19 de setembro de 2025 - sexta

Planejamento Sucessório no Agronegócio: Governança como garantia de patrimônio e harmonia

Especialistas destacam que sucessão bem estruturada preserva família e evita litígios

No último painel e encerrando a  2ª Conferência de Direito e Agronegócio da OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo), ‘Planejamento Sucessório’, Thiago Amorim, presidente da Comissão de Assuntos Agrários e Agronegócio da OAB MS, ressaltou que a sucessão é inevitável e que o diferencial está em como ela é conduzida. Para ele, o ponto principal é analisar o que a propriedade representa para a família: história, tradição e valores que vão além da questão financeira.

Amorim enfatiza que o erro mais comum é limitar a discussão ao imposto, quando o foco deve ser a família e pontua que no agro, a governança é como se fosse o “seguro da safra” e de fato, é o que “segura a relação familiar”. Segundo o advogado, ela registra intenções e decisões, garantindo clareza para o futuro e facilitando a atuação do Judiciário, caso haja litígio.

Ele reforçou que o primeiro passo é conversar, alinhar expectativas e instituir um protocolo  de governança que assegure o destino do patrimônio, sem que os herdeiros percam o poder de decisão, e ainda alerta que “quem não se programar, alguém vai decidir como será feita”. A debatedora Lorena Sarti reforçou que se trata de um grande desafio prático, mas essencial para preservar a harmonia familiar e a manutenção dos bens.

 


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