Fenalaw 2025

24 de outubro de 2025 - sexta

IA e o futuro da advocacia é debate na Arena JusBrasil na Fenalaw 2025

O painel reuniu presidentes das OABs de SP, ES, PE para discutir o papel da inteligência artificial, seus desafios e as transformações no universo jurídico


Promovido pela JusBrasil na Fenalaw 2025, nesta sexta-feira (24), o painel “IA no Radar: Liderando a Advocacia do Futuro” reuniu os presidentes das OABs de São Paulo, Espírito Santo e Pernambuco, Leonardo Sica, Erica Neves e Ingrid Zanella, respectivamente, para debater o papel da inteligência artificial na transformação da advocacia, seus potenciais positivos e os desafios éticos para o futuro do Direito. O encontro contou ainda com a participação de Paula Menna Barreto, representante da OAB do Rio de Janeiro.

Em sua fala, o presidente da Secional Paulista Leonardo Sica ressaltou que o uso da IA, quando guiado por “responsabilidade e ética”, “pode tornar os advogados mais humanos”. Para ele, a parceria entre humanos e robôs é inevitável e exige compreender “onde o humano é melhor que o robô e onde o robô é melhor que o humano”. Sica destacou ainda que o objetivo não é substituir a inteligência humana, mas aprofundar as habilidades e acentuar as competências estratégicas que diferenciam o trabalho jurídico. 

O presidente da OAB SP enfatizou também a importância de “democratizar o acesso” da IA  e “deixar mais economicamente acessível”, já que muitos advogados e advogadas não possuem conhecimento, recursos ou até treinamentos. Ele lembrou que a entidade tem promovido oficinas e módulos online sobre o tema, e defendeu que “o uso estendido pode melhorar o funcionamento da Justiça”. Sica alertou, contudo, que os profissionais que não acompanharem esse movimento “terão dificuldade de lidar com a nova realidade”, reforçando a necessidade de formação contínua e ética digital. 

Erica Neves (OAB ES), Ingrid Zanella (OAB PE)  e Paula Menna Barreto (OAB RJ)  falaram sobre a potencialidade da IA, estratégias e o papel das lideranças sobre o uso da ferramenta em seus respectivos Estados. Por fim, concluíram com um alerta ao uso responsável, o papel da Ordem na fiscalização, e incentivaram o uso de inteligências artificiais jurídicas, afirmando serem mais confiáveis, porém reforçaram: “nenhuma substituirá o “advogado”. 
 


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